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Preocupações econômicas globais são ressaltadas pelo FMI e pelo Banco Mundial.

Preocupações econômicas globais são ressaltadas pelo FMI e pelo Banco Mundial.

O atual presidente dos EUA, Joe Biden, está confiante na força da economia americana, e, convenhamos, este é um sentimento difícil de contestar. No entanto, alguns presidentes de bancos centrais e ministros da Fazenda contestaram essa declaração.

Embora a posição do líder norte-americano tenha uma base, ela não é universalmente aceita como uma verdade incontestável. As principais autoridades, especialmente os representantes do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial (BM), expressaram suas preocupações. Eles apontam para as preocupações dos líderes globais com o crescimento da economia americana. As tensões financeiras estão em ebulição, e as taxas de juros excessivamente altas e o fortalecimento do dólar podem levar a problemas sérios. Essas condições complicam os esforços das autoridades monetárias para combater a inflação, enfatizam as agências.

Os representantes do FMI acreditam que a situação fiscal dos EUA apresenta riscos de longo prazo para a estabilidade financeira da economia global. Muitos economistas preveem um maior crescimento da inflação devido às atuais políticas do governo Biden. Isso foi enfatizado em um relatório recente do FMI que destaca o crescimento da economia dos EUA, revisando a previsão de crescimento do PIB do país para 2024 para 2,7%. No entanto, Kristalina Georgieva, diretora-geral do fundo, observou que isso é indicativo de um possível "superaquecimento" da economia americana.

Anteriormente, Georgieva havia expressado preocupação com o fortalecimento do dólar. Tanto o FMI quanto o BM questionam por quanto tempo o Federal Reserve permanecerá inativo antes de considerar a redução da taxa. Jerome Powell, diretor do Federal Reserve, declarou recentemente que um corte na taxa de juros dos EUA seria adiado devido aos altos indicadores de inflação. Esse anúncio provocou turbulência nos mercados financeiros, levando a uma venda global de títulos públicos e a um aumento recorde nos rendimentos.

Em meio a esses acontecimentos, houve uma desvalorização notável nas moedas nacionais, incluindo o iene japonês, que caiu para seu nível mais baixo desde 1990 em relação ao dólar. Como reação, as autoridades monetárias do Japão e da Coreia do Sul expressaram preocupação. O Banco Central da Indonésia também reagiu, reduzindo as compras de dólares em larga escala. Já o governo da Malásia alertou sobre possíveis intervenções.

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