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A Europa enfrenta um possível choque energético com a redução do fornecimento de gás russo.

A Europa enfrenta um possível choque energético com a redução do fornecimento de gás russo.

O setor de energia da Europa enfrenta um período prolongado de desafios sem uma solução imediata à vista. A situação tornou-se mais delicada quando o órgão regulador de energia da União Europeia alertou que o bloco continua dependente das importações de gás natural liquefeito (GNL) russo. Especialistas alertam que uma interrupção total dessas importações poderia causar um choque energético significativo para as nações europeias. Muitas autoridades da UE defendem que a redução das importações de GNL russo deve ser gradual, e alertam contra ações precipitadas nessa área sensível. Além disso, o órgão regulador de energia destacou o desafio que os países da UE enfrentam para equilibrar a segurança energética com o objetivo de enfraquecer a posição financeira da Rússia através da redução das compras de GNL.

Relatórios recentes indicam que a exportação de gás canalizado da Rússia para países europeus atingiu o pico nos últimos seis meses, marcando um aumento significativo em relação ao mesmo período de 2023. Em fevereiro de 2024, a França tornou-se o maior comprador de GNL russo, superando outras nações estrangeiras com compras no valor de 322,3 milhões de euros. Com o declínio nos suprimentos de gás por gasoduto, a Rússia está aumentando sua produção de GNL. O país planeja aumentar sua produção de GNL para 100 milhões de toneladas até 2030, o que representaria um quinto da produção mundial de gás. De acordo com o vice-primeiro-ministro Alexander Novak, a Rússia atualmente detém uma participação de 8% na produção global de GNL.

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